domingo, 9 de novembro de 2008

A NOITE DOS MORTOS VIVOS... OU... ? rs...




Ótimo dia a todos... raros... caros... etc...
rs....
Hoje eu não acordei! rs...
Melhor dizendo... depois que raiou o Sol, dormi e acordei várias vezes... rs...
Meus amigos e amores estão longe... mas sempre dentro de mim.
O bebê mais lindo do Universo dormiu comigo... me banhou de vômitos e muita Felicidade! rs...

Hoje senti...
Um Amor intenso e puro.
Saudade.
Vontade.
Vergonha.
Alegria.
Tranquilidade.
PAZ.
Tédio.
Muito sono.
E muitas lembranças boas das "besteiras" da noite passada! rs...

Por que nos prendemos quando devemos voar?
Por que o medo das palavras...
Por que a timidez do toque...
Por que minha vontade se cala...
Isso cai em contradição diante de todo fogo que queima... e arde... e está aceso.

É bom te olhar...
É lindo ver você sorrir...
É muito chato ouvir sua matraca...
Sempre espero a palavra ou o toque tão contido...
É ótimo sentir que por um momento a máscara caiu...
É tocante ver você se encantando com o sorriso daquela menininha linda... e ver que aquilo, por mais singelo que tenha sido... foi um momento só nosso.
Mesmo vendo aquilo que me machuca... meu positivismo irritante sempre estará comigo!
É involuntário.

Que se dane tudo... comi pastel no café da manhã... dormi mal... virei a madruga... fumei... bebi... e são dias como esse que viram histórias inesquecíveis.
E o que fez ser inesquecível...?
As pessoas... a presença... a energia.

Um pequeno adendo... vou deixar registrado que estou me sentindo vazia... sem vcs... Ar e Terra... que saco, viu!!!! rs...

Sorrir junto... é mais gostoso!
rs.........................


GRANDE BEIJO NO CORAÇÃO!


O que tocou...

ÁGUAS DE MARÇO
Elis e Tom

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mao, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei se é que posso chamar de monologo, este que você postou no dia 08/11/2008,tive dó de você mas no mesmo tempo rachei o bico,foi um dos melhores!!Amiga estamos ai para o que der e vier!!!Pensei que você tive se ido junto na viaje?Você foi????

Fábio