"Depois de tanto esperar... a viagem começa... Puruba é o nome do destino.
Tudo nos conformes... menos o pneu do carro!
Horas de estrada... lindas paisagens... boa música... sorrisos... chuva... curvas... enjoô... e quanto mais se aproximava, maior era a vontade de ampliar horizontes e a saudade de divinas pessoas!
Mas antes... parada em São Luis do Paraitinga... cidade velha e colorida... o rio corta os caminhos... pequena e alegre... tinha até violões no coreto da praça. Visitinha bem rápida...!
Seguimos em frente...
As coordenadas no papel nos guiavam.
Avistamos o Mar e mais uma parada para a contemplação... Praia Vermelha. Linda e nublada!
O tempo passava e a ansiedade aumentava...
Até que a chegada se fez!
Quanta alegria!
Gostoso abraço!
Os olhos eram um brilho só!
A birosquinha era simples e a pinga forte...
Um dos melhores lugares do mundo!
Conheci o Sr. Antônio... um sábio poeta do povo... que tanto sofreu e que tanto viveu... que não contêm as lágrimas... e nem o sorriso... naquele semblante já envelhecido pelo tempo.
Foi um presente de boas-vindas! Uma Alma iluminada que conta histórias e deixa grande a lição para nós que damos ouvidos. Emocionante e profundo... pra quem sabe ouvir!
Depois do abraço e do presente... fui levada a um imenso paredão verde... o rio de águas escurecidas pela chuva... vegetação densa... lá no fundo via o Mar... no meio das folhas... a Negrinha... rs... Até o presente momento, e talvez nunca na minha Vida, consiga descrever o que eu via e sentia naquele momento.
Por isso, me calei!
Só pensava em agradecer as pessoas e a Deus... que estava ali... desenhado em formas que jamais tinha visto.
E assim está sendo...
Nenhum luxo... simples conforto... chão de areia... cigarras... galos... crianças e mulheres cantantes... borboletas azuis, brancas, verde-água... muros de folhas... e o mais encantador de tudo... o Astral advindo das pessoas mais incríveis que conheci na Vida.
Ah!... essas pessoas...
Inenarráveis!!!
Elas são muito!
E eu sou PAZ."
Uma música... daquelas muitas que tocaram...
BANDEIRA
Grande Zeca Baleiro...
Eu não quero ver você cuspindo ódio
Eu não quero ver você fumando ópio pra sarar a dor
Eu não quero ver você chorar veneno
Não quero beber o teu café pequeno
Eu não quero isso, seja lá o que isso for
Eu não quero aquele, eu não quero aquilo,
Peixe na boca do crocodilo
Braço na Vênus de Milo acenando tchau.
Não quero medir a altura do tombo
Nem passar agosto esperando setembro
Se bem me lembro
O melhor futuro, este hoje escuro
O maior desejo da boca é o beijo
Eu não quero ter o Tejo me escorrendo das mãos
Quero a Guanabara, quero o rio Nilo,
Quero tudo ter estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo, água e sal
Nada tenho, vez em quando tudo
Tudo quero mais ou menos quando
Vida, vida noves fora zero
Quero viver, quero ouvir, quero ver
(se é assim, quero sim... acho que vim pra te ver)
Tudo nos conformes... menos o pneu do carro!
Horas de estrada... lindas paisagens... boa música... sorrisos... chuva... curvas... enjoô... e quanto mais se aproximava, maior era a vontade de ampliar horizontes e a saudade de divinas pessoas!
Mas antes... parada em São Luis do Paraitinga... cidade velha e colorida... o rio corta os caminhos... pequena e alegre... tinha até violões no coreto da praça. Visitinha bem rápida...!
Seguimos em frente...
As coordenadas no papel nos guiavam.
Avistamos o Mar e mais uma parada para a contemplação... Praia Vermelha. Linda e nublada!
O tempo passava e a ansiedade aumentava...
Até que a chegada se fez!
Quanta alegria!
Gostoso abraço!
Os olhos eram um brilho só!
A birosquinha era simples e a pinga forte...
Um dos melhores lugares do mundo!
Conheci o Sr. Antônio... um sábio poeta do povo... que tanto sofreu e que tanto viveu... que não contêm as lágrimas... e nem o sorriso... naquele semblante já envelhecido pelo tempo.
Foi um presente de boas-vindas! Uma Alma iluminada que conta histórias e deixa grande a lição para nós que damos ouvidos. Emocionante e profundo... pra quem sabe ouvir!
Depois do abraço e do presente... fui levada a um imenso paredão verde... o rio de águas escurecidas pela chuva... vegetação densa... lá no fundo via o Mar... no meio das folhas... a Negrinha... rs... Até o presente momento, e talvez nunca na minha Vida, consiga descrever o que eu via e sentia naquele momento.
Por isso, me calei!
Só pensava em agradecer as pessoas e a Deus... que estava ali... desenhado em formas que jamais tinha visto.
E assim está sendo...
Nenhum luxo... simples conforto... chão de areia... cigarras... galos... crianças e mulheres cantantes... borboletas azuis, brancas, verde-água... muros de folhas... e o mais encantador de tudo... o Astral advindo das pessoas mais incríveis que conheci na Vida.
Ah!... essas pessoas...
Inenarráveis!!!
Elas são muito!
E eu sou PAZ."
Uma música... daquelas muitas que tocaram...
BANDEIRA
Grande Zeca Baleiro...
Eu não quero ver você cuspindo ódio
Eu não quero ver você fumando ópio pra sarar a dor
Eu não quero ver você chorar veneno
Não quero beber o teu café pequeno
Eu não quero isso, seja lá o que isso for
Eu não quero aquele, eu não quero aquilo,
Peixe na boca do crocodilo
Braço na Vênus de Milo acenando tchau.
Não quero medir a altura do tombo
Nem passar agosto esperando setembro
Se bem me lembro
O melhor futuro, este hoje escuro
O maior desejo da boca é o beijo
Eu não quero ter o Tejo me escorrendo das mãos
Quero a Guanabara, quero o rio Nilo,
Quero tudo ter estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo, água e sal
Nada tenho, vez em quando tudo
Tudo quero mais ou menos quando
Vida, vida noves fora zero
Quero viver, quero ouvir, quero ver
(se é assim, quero sim... acho que vim pra te ver)
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